A estratégia Do Prado ao Prato (Farm to Fork) é uma das iniciativas do Pacto Ecológico Europeu anunciado pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que visa criar uma cadeia de valor alimentar sustentável através de um conjunto de ações a implementar nos próximos anos.
A publicação "54 projetos LEADER 2014-2020 para o desenvolvimento dos territórios rurais" é um repertório de projetos relevantes e replicáveis apoiados no âmbito da Medida 10 LEADER do Programa de Desenvolvimento Rural 2020.
Em Portugal, as ciências sociais têm estudado a agricultura familiar a partir de um modelo de interpretação dualista que acentua as diferenças inter-regionais, marginalizando, até certo ponto, o significado sociológico de algumas continuidades que se estabeleciam (e se estabelecem) entre as zonas do Norte e do Sul ou entre o Litoral e o Interior.
No decurso do projecto À Descoberta do Mundo Rural foram emergindo várias questões, cujas respostas estiveram na base da construção de um quadro conceptual que permitiu identificar um conjunto de vinte iniciativas consideradas boas práticas de desenvolvimento local em meio rural, abrangendo um conjunto de âmbitos de intervenção que se foram alargando com o desenvolvimento do projeto: Ação Social; Ambiente; Cultura; Agricultura e Pecuária; Economia Social e Solidária; Educação e Formação; Património; Turismo Sustentável; Animação Comunitária.
Esta edição da revista do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, dedicada à alimentação, pode encontrar os seguintes artigos:
Proposta de lei de bases para a Economia Social e Solidária na Catalunha, da autoria da Asamblea General Extraordinaria de la Red de Economía Solidaria de Catalunya, realizada em Outubro de 2020.
Resolução do Parlamento Europeu, de 24 de Março de 2009, sobre a complementaridade e a coordenação da política de coesão e das medidas de desenvolvimento rural (2008/2100(INI)) - JO Oficial série C 117 de 6 de Maio de 2010
Ao longo das várias gerações do Programa de Iniciativa Comunitária LEADER existiu um crescente reconhecimento do papel e da importância da Cooperação entre territórios rurais enquanto instrumento potenciador do seu desenvolvimento.
" Nós, os participantes na Cork 2.0 – Conferência Europeia sobre o Desenvolvimento Rural, instamos os decisores políticos da União Europeia a:
"O Kit procura dar resposta à necessidade de apoiar pessoas em situação de desvanta-gem na identificação dos problemas e recursos (endógenos e exógenos), na concepção, gestão, acompanhamento e avaliação de soluções para o seu próprio desenvolvimento, promovendo uma maior autonomia nos seus processos de mudança. Visa ainda potenciar novas competências e formas de aprendizagem através das metodologias, instrumentos e práticas propostos, com ênfase na promoção do empowerment, do trabalho em parceria, da igualdade de género, do mainstreaming e da sustentabilidade.
A intervenção nas aldeias e no meio rural deverá ser efectuada na perspectiva de que as realidades são inúmeras e muito diversas, tanto em termos económicos, como culturais, sociais, estruturais e institucionais. Como tal, deveremos apostar, como ponto de partida, na análise de cada caso e procurar formas de actuação que permitam encontrar pontos transversais de intervenção, havendo, certamente, em comum a necessidade de diversificar as actividades em meios rurais, onde a agricultura é uma actividade a preservar e revitalizar, não só por questões económicas, mas também sociais.
Neste artigo os autores pretendem:
1- discutir aspectos conceptuais da identidade territorial e as limitações metodológicas no seu estudo e na interpretação dos efeitos locais da globalização económica e cultural;
2 - apresentar resultados de um projecto de investigação de campo, de caracter exploratório, sobre esta temática em Portugal; e
3 - propor bases conceptuais e metodológicas para a integração do conceito de identidade territorial nas políticas e iniciativas de desenvolvimento local e regional.
Documento de Trabalho (Auscultação Pública), de 28/4/2008, relativas à regulamentação das medidas 3.3 e 3.5 do PRODER
Este texto constitui o contributo de um conjunto de investigadores de várias disciplinas que se dedicam a estudar a sociedade portuguesa dando especial atenção às questões dos territórios, da floresta, da agricultura familiar, do desenvolvimento dos espaços rurais, da administração pública e da responsabilidade social e política.
Parecer da EAPN, partindo da constatação de que "A Europa Social não parece ter lugar de destaque nos "cinco cenários para a Europa" propostos pelo Presidente Juncker.
A dimensão social, no seu sentido mais lato, assume-se como um pilar fundamental na promoção do desenvolvimento do concelho de Odemira, a par das dimensões económica e ambiental, O combate à pobreza e exclusão social, a promoção dos direitos económicos, sociais, culturais e civis, a promoção do emprego, a afirmação de valores como a tolerância, o respeito pela diversidade e pela igualdade de oportunidades, representam pressupostos fundamentais da política local de desenvolvimento social.
O Decreto-Lei n.º 2/2008, D.R. n.º 3, Série I de 2008-01-04, do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, define o modelo da governação dos instrumentos de programação do desenvolvimento rural para o período 2007-2013, financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, e estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício das funções de gestão, controlo, informação, acompanhamento e avaliação dos referidos instrumentos.